sábado, 6 de março de 2010

Egbonmy Barrada Na Audiencia Publica do STF Sobre as Cotas Raciais Nas Universidades por Estar com Traje de Adepto do Candomblé


É lamentavel nos tempos atuais repassar uma noticia destas e ao mesmo tempo é irönico que num evento que tem por objetivo promover a igualdade e a justiça seja palco de tal ato de incoerencia , praticado por preconceito, ignorancia ou burocracia.
Cabe registrar , que por tradição todas as roupas dos adeptos do Candomblé sáo ornadas com esmero com miçangas, rendas, babados e etc, por respeito ao Orixá. Entre os adeptos do Candomblé existe uma coisa chamada preceito, pois dependendo de ter feito determinadas obrigações (oferendas), o adepto tem por respeito ao orixá o dever de usar o traje religioso por determinado tempo ou em determinados dias da semana. Creio que este foi o caso dessa senhora.
Outra coisa, creio que tanto ela ,como todos nós acreditamos na modalidade da audiencia, PÚBLICA, isto é, aberta a todos e não restrita ao publico pela forma de se trajar.
Deixamos aqui registrados os nossos parabéns a Egbonmy Conceição Reis de Ogum que além de ter o interesse de participar da realidade educacional do nosso país , não se furta em assumir sua religiosidade publicamente.
Forte Axé a Todos!!!
Rosana Pinheiro e Carlos Augusto Pinheiro
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FONTE - http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32075

EM 06-03-2010
Anticotistas Dizem que Debate no Supremo Teve Desigualdade


Egbonmy Conceição Reis de Ogum, 56, como ontem era sexta-feira, estava luxuosamente vestida de branco. Adepta do candomblé, ela escolheu o traje usado nas celebrações para ir, assim, à audiência pública realizada no Supremo Tribunal Federal, a respeito das cotas raciais nas universidades. Foi barrada quando tentava entrar.
Motivo: o segurança do tribunal não sabia como enquadrar nas exigências do protocolo a saia, a bata fechada, lenços e turbantes feitos de rico algodão bordado. Não era tailleur, tampouco calça comprida com blazer de manga comprida.

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