domingo, 28 de março de 2010

A BELEZA DE UM ESPIRITO ILUMINADO



(De: Gango Xavini, psicografada por Rosana Pinheiro)

Assim como e indescritivel narrar a beleza das estrelas do ceu, e quase indescritivel narrar a beleza da pessoa que possui um espirito iluminado, tal ser parece que navega sempre em aguas calmas e transparentes, nao temendo ventos nem temporais, nada nem ninguem consegue lhe roubar a paz.
Um espirito iluminado por Deus, possui o poder de iluminar os caminhos por onde passa, possui o poder de espantar o odio e a desgraca, traz nos olhos o brilho da felicidade e nas maos o perfume das rosas e nos labios o sorriso de uma crianca.
E muito triste para um ser iluminado assistir tantas guerras, tantas lutas, ver tanto egoismo, ver tanto sangue sendo bebido pela terra ,que so quer lhe servir.
A Mae Natureza se contenta com tao pouco, por que seu lema e viver e servir, enquanto muitos so se servem dela para destruir.
Seria tao bom olhar para o ceu e contemplar todo o brilho das estrelas e poder olhar para a Terra e ver emocionado milhares de espiritos iluminados juntos como se fossem verdadeiras estrelas vivas.

domingo, 21 de março de 2010

SE INICIARÁ AMANHÃ A CAMPANHA PARA QUE ADEPTOS DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS DECLAREM SUA RELIGIÃO NO CENSO DE 2010

Nos censos dos anos anteriores, a maioria dos praticantes das religiões de matriz africana e da Umbanda, em relação à religião se declararam católicos ou espíritas.
Em função disso, amanhã (22-03-2010) será lançada pela Secretaria Especial da Igualdade Social em conjunto com a Secretaria de Assistencia Social e Direitos Humanos, a campanha para que os adeptos de religiões de matriz africana e Umbanda declarem sua religião no Censo 2010.
O cartaz da campanha vem com a foto de Mãe Beata de Yemanjá (uma das mais famosas e tradicionais Yalorixás do Rio de Janeiro ) , tendo acima de sua foto em letras grandes a frase : "QUEM É DE AXÉ DIZ QUE É!!!" e abaixo da foto em letras menores o seguinte texto: " Em 2010, quando o Censo vier, declare amor ao seu Orixá."
O Lançamento da Campanha será amanhã noTeatro Glauci Gil (anexo Metrô Cardeal Arco Verde ) Copacabana. Informações com Mãe Deusimar no tel.21 9112-9612.

sábado, 6 de março de 2010

TRATAMENTO ESPIRITUAL EM TERREIRO DE UMBANDA PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Conforme a transcrição da noticia abaixo, concordamos com este tratamento, pois, sabemos que nossos queridos mascotes são mais sensíveis que nós as energias negativas , por conviverem conosco, muitas vezes acabam por absorverem as energias negativas presentes em nossas casas ou em pessoas presentes nelas.
Nada mais justo , que eles também possam desfrutar dos mesmos tratamentos espirituais que dispomos, uma vez que ao absorverem energias negativas, muitos deles adoecem e chegam a morrer.
Bjs com axé!!!
Rosana Pinheiro
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FONTE - Texto e Fotos do Jornal Bom Dia Bauru
( http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/14154/Templo+de+umbanda+oferece+passe+para+cachorro+e+gato%3B+veja+fotos)


VOCÊ JÁ VIU ISSO?
Sábado, 06 de março de 2010 - 18:14

Templo de umbanda oferece passe para cachorro e gato; veja fotos
Donos dos animais apoiam a iniciativa

Sérgio Bento
Agência BOM DIA







O templo de umbanda Cacique Thunan ofereceu na tarde deste sábado uma atividade inusitada: o passe espiritual em cães e gatos.
A pintcher Jully, 8 anos, estava lá. “Ela anda agressiva, inclusive com pessoal de casa. Por isso resolvi experimentar esse tratamento espiritual”, diz a balconista Antonia Lopes, 49 anos. Belinha, 3, filha de Jully, também foi atendida.
O sacerdote Ricardo Barreira, que incorpora a entidade Pai Cipriano, diz que o passe ajuda a dissipar as energias que afetam negativamente a parte física e emocional dos animais.
A aposentada Nair Ferreira, 65 anos, disse que já havia submetido Angel, uma collie de 8 anos, ao passe e gostou do resultado. “Ela tem diabetes e vivia amuada, sem se alimentar direito. Após uma sessão, percebi melhora”, revela a aposentada. O templo orienta, no entanto, que cachorros continuem tratamento convencional com veterinários. A próxima sessão será em 3 de abril e também contemplará outros animais de estimação.
Saiba mais
Quando: todo primeiro sábado do mês, a partir das 16h
Onde: rua Luis Ferrari, 8-46 Parque das Nações
Telefone: (14) 9784-0128

Egbonmy Barrada Na Audiencia Publica do STF Sobre as Cotas Raciais Nas Universidades por Estar com Traje de Adepto do Candomblé


É lamentavel nos tempos atuais repassar uma noticia destas e ao mesmo tempo é irönico que num evento que tem por objetivo promover a igualdade e a justiça seja palco de tal ato de incoerencia , praticado por preconceito, ignorancia ou burocracia.
Cabe registrar , que por tradição todas as roupas dos adeptos do Candomblé sáo ornadas com esmero com miçangas, rendas, babados e etc, por respeito ao Orixá. Entre os adeptos do Candomblé existe uma coisa chamada preceito, pois dependendo de ter feito determinadas obrigações (oferendas), o adepto tem por respeito ao orixá o dever de usar o traje religioso por determinado tempo ou em determinados dias da semana. Creio que este foi o caso dessa senhora.
Outra coisa, creio que tanto ela ,como todos nós acreditamos na modalidade da audiencia, PÚBLICA, isto é, aberta a todos e não restrita ao publico pela forma de se trajar.
Deixamos aqui registrados os nossos parabéns a Egbonmy Conceição Reis de Ogum que além de ter o interesse de participar da realidade educacional do nosso país , não se furta em assumir sua religiosidade publicamente.
Forte Axé a Todos!!!
Rosana Pinheiro e Carlos Augusto Pinheiro
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FONTE - http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=32075

EM 06-03-2010
Anticotistas Dizem que Debate no Supremo Teve Desigualdade


Egbonmy Conceição Reis de Ogum, 56, como ontem era sexta-feira, estava luxuosamente vestida de branco. Adepta do candomblé, ela escolheu o traje usado nas celebrações para ir, assim, à audiência pública realizada no Supremo Tribunal Federal, a respeito das cotas raciais nas universidades. Foi barrada quando tentava entrar.
Motivo: o segurança do tribunal não sabia como enquadrar nas exigências do protocolo a saia, a bata fechada, lenços e turbantes feitos de rico algodão bordado. Não era tailleur, tampouco calça comprida com blazer de manga comprida.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lançamento do livro Inventário dos Terreiros do Distrito Federal e Entorno.

Amigos,

Vi esta notícia no jornal e achei importante publicá-la, pois considero mais uma vitória para as religiões de matriz africana.

fonte - Texto e fotos do Jornal o Correio Braziliense , reporter André Correa ( http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/03/01/cidades,i=176570/PELA+TOLERANCIA+RELIGIOSA.shtml )

Praça dos Orixás, na Prainha representa tolerância Religiosa.

Publicação: 01/03/2010 08:48 Atualização: 01/03/2010 10:12

Praça dos Orixás, na Prainha representa tolerância religiosa Local é palco de lançamento de um livro que, além de divulgar a variedade de cultos afro-brasileiros no DF, destaca a necessidade de legitimar a escolha de credos em um país que, afinal, tem na diversidade cultural uma de suas principais bases de formação


André Corrêa
Os tambores voltaram a tocar na Praça dos Orixás, na prainha ao lado da Ponte Costa e Silva. Eles celebraram o lançamento do livro Inventário dos Terreiros do Distrito Federal e Entorno, organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do DF. O trabalho tem o objetivo de dar maior visibilidade às religiões afro-brasileiras que atuam na região da capital federal, valorizar o patrimônio cultural desses grupos e desmistificar o culto de religiões com matrizes africanas.

O superintendente do Iphan no DF, Alfredo Gastal, lembrou que o Brasil é um país laico, portanto sem preferências religiosas; e que deve, por isso, criar mecanismos de inclusão no conjunto do patrimônio cultural brasileiro material e imaterial das diversas correntes religiosas atuantes no país. “É inegável a importância da religião católica no repertório de edificações tombadas pelo patrimônio histórico nacional, porém nós temos o compromisso de criar políticas no sentido de mostrar o trabalho de outras religiões que existem no Brasil”, alertou.

O encontro foi organizado para agradecer e mostrar o resultado do inventário aos dirigentes dos 26 terreiros identificados que abriram suas portas aos pesquisadores. Exemplares do livro foram distribuídos gratuitamente a todos os presentes. Mãe Railda, primeira mãe de santo a instalar um terreiro na região do DF, iniciou a cerimônia de lançamento do livro com o canto para Pai Xangô. Para ela, “é hora de
os terreiros saírem dos guetos e mostrarem a cara.” Trajando um típico vestido de rendas à moda baiana e paramentada com colares e pulseiras,

Mãe Railda aproveitou o encontro para oferecer acarajé, preparado por sua filha de santo, Laura Nascimento. Em pouco tempo, uma fila se formou ao redor da tenda da mãe de santo, que espera ter o seu terreiro tombado pelo Iphan. “Gastal prometeu que meu terreiro vai se transformar em patrimônio cultural de Brasília. Ele foi criado em 1969 lá em Valparaíso e, de lá para cá, vem atendendo a todos que precisam de apoio”.

Uma das principais reclamações dos adeptos da umbanda e do candomblé que participaram do lançamento do livro é a discriminação que sofrem quando manisfestam a sua preferência religiosa. E não é sem motivo. Exemplo disso foi a destruição, em 2002, de algumas das 16 estátuas dos orixás, instaladas na praça em frente à Prainha. O fato demonstra a intolerância por parte de outras correntes religiosas em relação ao culto afro-brasileiro.

Resistência
O trabalho de pesquisa do livro durou pouco mais de um ano, entre a identificação da necessidade de se fazer um mapeamento dos terreiros no DF e entorno, o trabalho de campo e a confecção da publicação. A pesquisa foi realizada pela ONG Associação Positiva de Brasília, e coordenada pelo doutor em educação Jorge Manuel Adão. As entrevistas foram feitas pelos pesquisadores Alexandre Pondes, Jarbas Renato Nogueira, Ada Dias Pinto e Tiago Gomes de Araújo. Destes, apenas o coordenador e Alexandre não são seguidores de nenhuma religião afro-brasileira — situação que, segundo Jarbas Renato, facilitou a receptividade dos pais e mães de santo.“Cheguei a pensar, no início, que o trabalho não poderia ser feito, porque houve uma certa resistência. Mas com o tempo, o trabalho foi sendo entendido”, lembrou Renato. Mesmo assim, o inventário não alcançou todos os terreiros do DF e do entorno. Por isso, uma segunda fase já está em execução e deve resultar em outra publicação, que irá integrar o calendário de comemorações do cinquentenário da inauguração de Brasília. Segundo o coordenador dessa segunda etapa, Marcelo Reis, a previsão é de que sejam identificados mais de 50 terreiros.
Para Astrogildo Maia de Freitas, 42 anos, que trabalha como vigilante no Banco Central e há 28 frequenta o terreiro Tenda Espírita Ogum Matinata, em Ceilândia, o inventário dos terreiros tira a sua religião do anonimato. “É preciso acabar com essa visão negativa que as pessoas têm da nossa religião.” Maia conta que sua função no terreiro é a de álabe — pessoa que coleta ervas para o preparo de banhos. “Quando
chegar em casa, vou me lavar, para tirar qualquer energia que possa prejudicar a mim ou à minha casa”, ensina.
Sentado à beira do lago, com sandálias de tiras brancas, brincos e piercing na sobrancelha, o estudante Igor Waldeson e seu amigo Danilo Freitas, ambos de 19 anos, observavam o movimento de barcos e pessoas brincando nas águas do Paranoá. Igor, que foi para o terreiro quando criança, sob a influência dos pais, acredita que o livro é “uma forma de dizer o que é o candomblé, e não como é. As pessoas ligam os
rituais, os tambores e tudo que acontece dentro do terreiro com coisas negativas, e isso não é verdade. É preciso mais respeito e inclusão na sociedade”, alerta.